quinta-feira, 3 de maio de 2012

Chuva

Hoje acordei cedo, não porque era minha vontade mas simplesmente porque a chuva que cai lá fora se faz ouvir de forma ruidosa e violenta.
Estou com pele de galinha, o frio é imenso. Sinto meus pés gelados e detesto essa sensação.
Fui espreitar à janela, há um nevoeiro cerrado que consigo vislumbrar entre os prédios.
Acabei por me sentar/deitar no sofá da sala, meu companheiro de 4 patas deitou-se a meu lado.
Cobri-me com uma manta, numa tentativa vã de me sentir mais quente.
Estamos aqui os dois num silencio mortifero... Ainda consigo ouvir a respiração dele ao dormir (que ternurento) e a chuva intensa que cai e bate contra as paredes do prédio e se destroi contra as janelas!
O vento juntou-se à festa e sopra com mais intensidade.
Nestas horas sinto tua falta.
Poder me aconchegar em teus braços e sentir o calor de teu corpo.Sussurar-te ao ouvido, beijares-me levemente em sinal de aprovação.
O vento e a chuva duplicaram de força, sinto-me ainda mais gelada. Vou voltar para a cama, tentar adormecer e deixar meu corpo aquecer debaixo dos lençois.

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